segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Incursões tibetanas - Kangding

Setembro foi o mês da minha primeira incursão pela parte tibetana da província de Sichuan. Antes, durante e imediatamente depois dos Jogos, esta zona, no Oeste da província, esteve inacessível a estrangeiros, e a verdade é que ainda se notava uma atmosfera de alguma tensão na altura em que andei por lá. Fica o registo fotográfico da primeira paragem, Kangding (康定), a 8 horas de Chengdu.

domingo, 21 de setembro de 2008

Ultimamente - Parte II

A maioria dos estudantes estrangeiros em Chengdu, ou, pelo menos, aqueles que auto-financiam os seus estudos, acaba, cedo ou tarde, por encontrar algum tipo de part-time por aqui. Os dois mais típicos são as relativamente bem pagas, aulas de idiomas, ou, os extremamente bem pagos, trabalhos de manequim. Como 1,75m não chegam para ser modelo nem na China, comecei, praticamente desde que cheguei, a dar aulas de inglês. Primeiro foram aulas privadas de business english, e, entretanto, já tive turmas de adultos, adolescentes e crianças, e já dei aulas em escolas e em empresas.

A título de curiosidade deixo uma cláusula do meu contrato com uma das escolas privadas locais:

When it comes to the teaching contents, sensitive topics like 3-T principle, religions, are taboos. Once found out we have the right to terminate his or her teaching service.

Nota: 3-T = Taiwan, Tibet e Tianmen Square

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ultimamente - Parte I

Tive o prazer de receber as primeiras visitas portuguesas (ou melhor, as primeiras visitas portuguesas vindas de Portugal) em Chengdu no final do mês de Julho. O Fernando e o Abel chegaram e, depois de uma pequena introdução à cidade, iniciámos a peregrinação pelos arredores.


A primeira paragem foi em Le Shan (乐山) para conhecer aquele que se tornou, graças aos Taliban, no maior Buda do mundo.

Seguimos depois para Emei Shan (峨眉山) onde nos esperavam alguns dias de caminhada até aos cerca de 4 mil metros do pico.



Pelo caminho fomos apreciando paisagens magníficas que o tempo descoberto proporcionava...

...demos de caras com uns quantos macacos...

.... e dormimos em templos budistas.

Finalmente acabámos por chegar ao pico...



...e fomos beber umas cervejinhas para celebrar.


No caminho de volta decidimos meter-nos numa máquina do tempo e voltar até Inglaterra no séc. XVII...


...onde apanhámos o último comboio a vapor do mundo (?) e regressámos a Chengdu.