segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

A cidade

Shaoxing, uma pequena cidade 250 km a sul de Xangai, seria facilmente a segunda ou terceira maior cidade do nosso país. Apesar de ser difícil encontrar números fiáveis sobre população urbana, o consenso, de acordo com as pessoas com quem conversei, é de que anda à volta dos 600 mil habitantes. É famosa por dois motivos: É a terra Natal de diversos notáveis chineses – o escritor Lu Xun, considerado o pai da literatura moderna chinesa, ou o primeiro Primeiro-Ministro da China, Zhou En Lai – e é a origem do mais conhecido vinho chinês, o vinho de arroz de Shaoxing.

Como destino turístico, é vendida como uma “Veneza Oriental”, devido aos canais que atravessam as zonas mais antigas da cidade, às pitorescas pontes que os cobrem em vários pontos e às pequenas e tradicionais embarcações que os navegam. Na realidade, na maior parte da cidade, é difícil imaginar que estamos na cidade descrita nos guias turísticos. Os grandes e modernos edifícios dos hotéis e centros comerciais confundem-se com os omnipresentes néons e com o rebuliço do trânsito criando uma atmosfera de caos ordenado.

À medida que nos embrenhamos pelas ruas secundárias, damos connosco na China pictórica a que a nossa imaginação naturalmente se apega. Não são apenas os canais e os pagodes, são também as ruas estreitas, de comércio fervilhante e de constante agitação, mas que, de alguma misteriosa forma, conseguem transmitir uma sensação de tranquilidade. Uma cidade de contrastes, como, de resto, toda a China.


Cheng Shi Guang Chang (literalmente, Praça da Cidade). Centro da moderna cidade de Shaoxing.


Uma (apenas aparentemente) calma rua numa das zonas antigas da cidade.

10 comentários:

Axe disse...

Quando comeres cão, avisa!!

:')

Anónimo disse...

Eres un enorme hijo de ..........!!! Te fuiste a china sin mi!!! Yo te abrì los ojos sobre el gran sueno oriental!!! Yo the hice entender el valor de las chinas!!! Yo te llevaba a la escuela de espanol frecuentad por japonesas!!!! MIERDAAAAAA!!!! Que te diviertas para mi tambien...
Tu gran maestro de oriente....

Unknown disse...

Então moço, parece que a paisagem pitoresca te atrai. Será só essa? É que numa das fotos anteriores, o ponto focal eram duas lindas chinocas e não o riquechó ao lado. Tudo de bomm para ti e parabéns pela escrita. Ah, aproveita para te divertires também.
Um abraço do tio Carlos

Anónimo disse...

nao pude deixar de identificar IMEDIATAMENTE quem era o anonymous :) ihihihi saudades desses bons tempos!
beijinhos meu grande boi e ve s nao espalhas o terror por ai*

Anónimo disse...

Abel, vou tentar lembrar-me de passar aqui algumas vezes, para fazer o ponto da situação no que concerne aos erros ortográficos e de pontuação. E acredita no facto de que me lembro mesmo muitas vezes de ti, seja aquando do visionamento dos programas do José Carlos Malato, seja quando nas rádios passam canções do Ney Matogrosso.
Mantenho-me, também, saudavelmente esperançado em por aqui descobrir alguma pornografia oriental. No fundo, gostava de ver tudo menos a tua cara.

Um abraço do teu Alexandre (caso não te encontres a trajar "aquele" pullover bordeaux, claro...)

Anónimo disse...

Só queria dizer que foi um prazer trabalhar consigo e espero que traga daí novidades relativamente à acumpunctura! Um forte abraço!

Anónimo disse...

Bom, reconheço que se não tivesse lido o excelente artigo do Sérgio F., publicado na "Pública"de 21 de Jan, " E se Deus fosse Neno?"( cuja leitura recomendo!), e se não tivesse ouvido falar dele e da forma interessante e divertida como escreve, como qualquer mãe incauta ( ou outra qualquer pessoa, secalhar a mãe até é a menos inacauta!...), me teria deixado levar pela provocação das referências ao Malato, Ney,pornografia... Pullover bordeaux...???
Já agora, onde se podem ler outros artigos do Sérgio?

Anónimo disse...

Já lecambiei 2 allotos e ainda não apaleceu nenhum!Polquê?Selá que com este telceilo vai acontecel o mesmo?

Anónimo disse...

Juro que nunca imaginei que o meu comentário pudesse ser lido pelos progenitores do meu estimado Paulo, e, só por isso, ousei fazer referência ao "tal" pullover bordeaux. Estimada mãe do Paulo, note que, caso se trate de uma oferenda sua, nada tenho a apontar a nível estético à dita peça de roupa. As choradas queixas provêm, isso sim, das minhas (já de si pouco exigentes) narinas. Consegue imaginar o que seria se, no fim de um extasiante concerto dos Kussundulola, a obrigassem a colocar a cara durante 2 horas na axila do baterista? Foi algo do género que me sucedeu na companhia do Paulo há alguns anos...
Agradeço-lhe os comentários à minha escrita, da mesma forma que reservo eterna gratidão a quem a enganou de forma tão competente =) Coisas escritas por mim é que, felizmente, são poucas... Mas, para mal dos pecados de toda uma humanidade, parece que está aí a estalar um blog...

Anónimo disse...

Sérgio, fico por aqui à espreita do anúncio do seu blog!
Os pais do Paulo são uns cotas cibernautas!!!